quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Power Pop

"Power pop is what we play"
Pete Townshend

Power Pop por Roy Shuker

É considerado frequentemente como uma invenção pós-punk, um estratagema de marketing das grandes gravadoras. Mas, na verdade, o termo power pop possui uma história bastante longa, sendo aplicado a diversos artistas e grupos desde a década de 1960.

A origem musical para quase todo o power pop são os Beatles, que fixaram o estilo. Atribui-se o desenvolvimento do gênero nos anos de 1960 a grupos como The Who, The Kinks e Move, que apresentaram melodias agressivas e guitarras distorcidas e barulhentas (o “power”). Entre as principais bandas norte-americanas de power pop do mesmo período, destacam-se The Byrds (que se inspirou nos Beatles), Tommy James and The Shondells e Paul Revere and The Raiders (essas duas últimas bandas são também associadas ao bubblegun).

Alguns exemplos posteriores do Power pop britânico são Badfinger, Nick Lowe, Slade e Sweet (essas duas últimas bandas são muito associadas ao glam/glitter). Entre as norte-americanas, destacam-se Raspberries e Big Star, no início dos anos de 70, e Cheap Trick e The Knack, na década seguinte. Todas essas bandas foram muito influenciadas pela produção anterior aos anos de 1960, produzindo “um pop espirituoso, repleto de refrões vigorosos” (Erlewine et alii: 1995). Durante a década de 1980, diversas bandas britânicas e norte-americanas de new wave e alternativas incorporaram elementos do power pop (por exemplo, o Replacements, The Stone Roses). As influências também estão presentes no som de Dunedin (principalmente, The Chills) e no brit pop contemporâneo.



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